21/07/2016

Partilha de verba do Porto de Luis Correia é citada em delação premiada.


Os advogados do ex-secretário de Transportes do Estado do Piauí, Alexandre de Castro Nogueira, tentaram, ao apresentarem a defesa do seu cliente, anular a delação premiada do então engenheiro-fiscal Anderson Castelo Branco Lopes, que narrou com riqueza de detalhes a partilha de dinheiro que ocorria dentro da Secretaria dos Transportes entre os anos de 2009 a 2010. A partilha era feita com verbas públicas que deveriam ter sido empregadas no eterno Porto de Luís Correia.

PARTILHA "JUSTA" COM O DINHEIRO PÚBLICO
Um dos trechos dessa delação diz: “ (...) que nessa oportunidade, Alexandre de Castro Nogueira afirmou que, para cada pagamento destinado ao consórcio STAFF-PAULO BRÍGIDO, 1% (um por cento) caberia ao Superintendente de Obras, e mais 2% (dois por cento) seriam do Secretário de Transportes; Que, segundo Alexandre de Castro Nogueira, seria justo que esse valor de um por cento continuasse com o Superintendente de Obras, no caso o declarante, e não com o Diretor de Obras, como queria Heitor Gil Castelo Branco".

Na decisão do juiz federal da Vara Única de Parnaíba, José Gutemberg de Barros Filho, que refutou o que pleiteava a defesa do ex-secretário, o magistrado demonstra de forma resumida o alegado pelos advogados de Alexandre Nogueira para anular a delação premiada.

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