10/03/2016

Policia civil deflagra operação Veritas no Piauí

A polícia civil detalhou como agiu o grupo envolvido na fraude do concurso do Tribunal de Justiça do Piauí. Sem acesso ao gabarito oficial do certame, os candidatos se confiaram em provas realizadas por estudantes de medicina, com bom desempenho acadêmico, para buscar a aprovação. Os chamados 'CDFs' faziam as provas, deixavam o local de aplicação mais cedo e, por celular, passavam o gabarito.
Até meio dia, 28 pessoas já tinham sido presas temporariamente em consequência da Operação Veritas, deflagrada às 6h de hoje. Outras 23 foram conduzidas para interrogatório. Entre os presos advogados, um policial civil, uma agente da Strans, integrante do Corpo de Bombeiros, funcionários do Ministério Público, estudantes, um adolescente apreendido, todos sob investigação.
Carlos Santiago e Cristian Santiago, segundo o delegado Kleydson Ferreira (foto abaixo), são apontados como líderes do grupo. "Além de fazerem as provas, eles também organizavam a distribuição das questões", disse o delegado. Sávio de Castro seria um dos estudantes de Medicina que fazia as provas. Na lista divulgada pela polícia, aparecem ainda os nomes de Josué Modesto, Marcelo Freire, Gabriel Alves, F. das Chagas e João C. Neto, como suspeitos de realizarem as provas para, em seguida, passar os gabaritos.

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