17/12/2012

Jovem "se mexe" no caixão em velório e família cancela enterro


Estudante de 18 anos teve morte atestada na madrugada, mas populares contam que ela mexeu os olhos e a mão.

A família suspendeu o sepultamento de uma estudante no bairro Planalto Ininga, zona Leste de Teresina. Mariana Silva Mendes, 18 anos, teve óbito atestado às 3h da madrugada desta segunda-feira (17), após passar mal e ser levada para o Hospital de Urgência de Teresina - HUT. Ela teria se mexido durante o velório, o que gerou na família a impressão de que a mesma pode estar viva. 
Fotos: Yala Sena
Macabro
A jovem foi diagnosticada com depressão seguida de desnutrição, que teria causado sua morte. Ela vinha sendo acompanhada por psicóloga de um Centro de Atenção Psicossocial.

Segundo populares, durante o velório na casa da rua Genis Celeste, a jovem mexeu os olhos e e apertou uma mão. Além disso, eles estranham o fato dela estar com a pele corada. Boatos ainda deram conta de que o coração também estaria batendo, apesar de lentamente. 

"É uma dúvida da família. É preciso que alguém tire essa dúvida da gente", disse a mãe da estudante, Rita Rodrigues, que cancelou o sepultamento, marcado para 17h de hoje. 

Uma médica, que não quis se identificar, analisou o corpo da jovem e confirmou a ausência de sinais vitais. O mesmo aconteceu com uma ambulância do Samu que foi acionada pela família. Mesmo assim, o impasse persistiu e o Samu foi acionado novamente.

A doméstica Maria Sandra Oliveira Silva, prima da jovem, foi chamada pela mãe desesperada. Quando viu Mariana de madrugada, ela estava com a boca aberta e os olhos revirados, "como se tivesse uma parada, mas não falava nada", contou. O Samu examinou a jovem e afirmou que ela estava em óbito, o que foi constatado no HUT. 


Porém, uma vizinha da estudante e presidente da Associação dos Moradores do Planalto Ininga, Creuza Lopes de Ribeiro, afirmou ter colocado um algodão com água na boca de Mariana e o líquido não escorreu pelo canto da boca, como se a jovem tivesse o engolido. 

"Eu estou em dúvida se ela está morta mesmo", reafirmou dona Rita Rodrigues.

Cidade Verde

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